O ambiente doméstico ganhou novos significados, e as mudanças estruturais ajudam a viver essa realidade com mais sentido.
A pandemia do novo coronavírus mudou a rotina das pessoas em todo o mundo. O isolamento social foi a melhor saída encontrada pelos líderes para lidar com a crise sanitária enquanto as vacinas estavam em estágio de desenvolvimento.
A vida passou a acontecer dentro de casa: trabalho, estudo e descanso — tudo em um mesmo lugar. E para desempenhar todas essas funções, foi necessário adquirir móveis adequados, como mesa e cadeiras confortáveis.
O processo de ressignificação do lar aconteceu de maneira natural, porque foi uma necessidade para a maioria das pessoas.
A seguir, entenda melhor esse conceito e como ele impactou a relação das famílias com a própria casa!
O que é ressignificação do lar?
Nas últimas décadas, a casa foi vista com diferentes olhares. Para alguns, ela servia apenas como dormitório. Para outros, era uma maneira de reforçar o status social.
Para um outro grupo, ela era vista como um local de descanso, principalmente aos finais de semana.
Durante muito tempo, acreditou-se que era importante ter uma casa bonita para receber convidados. Hoje, as necessidades mudaram: os ambientes precisam fazer sentido para quem vive neles.
Portanto, ressignificar o lar é, como a própria palavra diz, trazer um novo sentido a esse ambiente. A pandemia acelerou esse movimento.
A casa tornou-se academia, escritório e escola — tudo ao mesmo tempo! Na maioria dos casos, a estrutura não comportava todas as atividades de maneira satisfatória.
Por isso, os ambientes foram ressignificados para oferecer funcionalidade.
Funcionalidade e aconchego
Pensar a casa como um ambiente funcional pode ser algo inusitado, porque conforto, design e beleza eram as características mais valorizadas antigamente.
No entanto, agora o lar precisa fazer sentido, e isso significa facilitar as tarefas rotineiras.
A mesa de centro da sala de estar pode ser retirada para que seja possível fazer meditação ou yoga pela televisão, por exemplo.
A cozinha pode ser integrada com a sala de jantar, facilitando o fluxo de pessoas. Enquanto isso, a varanda assume o papel de academia e canto de leitura.
Além da praticidade, a ressignificação do lar durante a pandemia está muito ligada à ideia de aconchego. A casa com decoração de novela ficou para trás e abriu espaço para a criação de ambientes personalizados, calorosos e aconchegantes. Afinal, depois de trabalhar, estudar e treinar, ainda é necessário relaxar e se desligar das tarefas.
Decoração com significado
A casa voltou a ser vista como um local de abrigo. Por isso, é importante se sentir bem dentro dela, algo que pode ser facilmente alcançado com uma decoração recheada de significado.
Vale ressaltar que o conceito de casa aconchegante não deve ser visto como sinônimo de falta de beleza. Na verdade, é possível apostar em uma decoração personalizada seguindo os próprios critérios estéticos.
Discos, quadros e frases em relevo são alguns itens que ajudam a trazer originalidade à decoração.
As plantas revitalizam o ambiente, além de trazer a natureza para dentro de casa. Além disso, cuidar delas é como uma terapia e ajuda a sair das telas. Existem opções de todos os tamanhos e para todos os gostos.
Integração e desintegração
Ambientes integrados facilitam a dinâmica da casa, principalmente para quem tem filhos. Entretanto, também é necessário contar com locais isolados, para que seja possível realizar reuniões ou provas on-line silenciosamente e sem interrupções.
Essa separação entre os espaços também ajuda a se desligar depois que o expediente termina. Afinal, a sensação de morar no trabalho pode ser bastante exaustiva, principalmente com a quarentena prolongada que estamos vivendo.
Portanto, é importante encontrar um equilíbrio na divisão dos ambientes, sabendo onde cada tarefa poderá ser feita. Além disso, lembre-se de que as mudanças devem ser guiadas pelas necessidades dos moradores, tornando o local confortável, funcional, bonito e aconchegante para todos.