Evolução da tecnologia têxtil já permite que mulheres usem apenas a calcinha para conter o fluxo menstrual.
Para muitas mulheres, o período menstrual é uma chatice e um grande incômodo. Além das variações físicas e emocionais, ainda existe a constante preocupação com o absorvente: será que está marcando e/ou vazando?
A partir da menarca, que é a primeira menstruação, as jovens se acostumam a ter que carregar na bolsa ao menos um ou dois absorventes para não serem pegas “de surpresa” com a chegada do fluxo menstrual.
Aquelas que têm o fluxo intenso sempre sofrem com vazamentos e a necessidade constante de ter a roupa higienizada para a remoção das incômodas manchas de sangue.
Mas, como tudo na vida, a tecnologia têxtil evoluiu bastante nos últimos anos e, hoje em dia, as mulheres já não precisam mais se preocupar caso o absorvente esteja marcando ou se alguém vai notar que ela está menstruada.
As calcinhas absorventes chegaram para revolucionar a forma como o público feminino lida com esse processo natural do corpo que é a menstruação.
Não marca a roupa
A calcinha absorvente pode ser encontrada em diferentes modelos e cores – da tanga até a calcinha maior e mais larga, como as de pós-parto.
Um de seus grandes pontos positivos é que ela é feita de algodão super absorvente, tratado com tecnologias antimicrobianas e anti odor.
A mulher pode menstruar e usar roupas agarradas sem medo de que fique marcado na roupa, sinalizando que ela está “naqueles dias”.
Dá até para usar calça branca sem medo, uma vez que há calcinhas absorventes para diferentes momentos do ciclo e fluxos – do mais intenso ao mais leve!
A durabilidade da absorção varia de acordo com a intensidade do fluxo e a mulher só precisa trocar a lingerie quando começa a se sentir úmida.
Ecologicamente correta
Cada calcinha absorvente dura cerca de 50 lavagens. Isso não significa que a peça precise ser descartada após esse número ser atingido.
A capacidade de absorção será reduzida, mas a lingerie poderá ser usada como uma calcinha comum.
Algumas mulheres podem pensar que o preço da calcinha absorvente torna inviável o seu uso, mas a verdade é justamente o oposto.
Esse é um investimento de longo prazo, gerando economia na compra de absorventes e, além disso, é uma solução sustentável.
Enquanto os absorventes interno e externo levam centenas de anos para se decompor no meio ambiente, a calcinha absorvente é feita de fibras naturais.
Dessa forma, é uma lingerie que se decompõe mais facilmente quando descartada, por isso, não causa tanto dano ao ambiente quanto os demais métodos usados para conter o fluxo menstrual.
Higienização
Os cuidados com a lavagem e secagem das calcinhas absorventes são os mesmos adotados com as demais lingeries.
A indicação é que a calcinha seja deixada de molho um pouco antes de ser lavada, de modo que todo o vestígio do sangue menstrual se desprenda e amoleça.
A peça pode ser lavada à mão ou na máquina, usando água fria e sabão neutro – em pó ou líquido. Não há a necessidade de água quente ou de amaciante.
É fundamental, como em qualquer outra calcinha, que seja feito o enxágue de forma abundante, e a peça seja colocada para secar em local bem ventilado ou ao sol.
A secagem é importante para prevenir qualquer contaminação por fungos ou bactérias, que gostam de viver em locais úmidos. Depois de seca, não é preciso passar ferro na lingerie.
Esse processo, inclusive, é desaconselhável porque estraga as partes de elástico de qualquer calcinha. O calor do ferro deforma a peça e a deixa esgarçada, reduzindo a vida útil da lingerie absorvente e da comum também.